A novela envolvendo o jovem Ferreira, de 22 anos, com o Grêmio ganhou novos capítulos nos últimos dias. O jogador e o seu empresário moveram uma ação trabalhista movida buscando a rescisão contratual.
Porém, na última segunda-feira (16), o caso foi julgado e indeferido pela 23ª Vara do Trabalho de Porto Alegre. Com os últimos acontecimentos e com as trocas de farpas, o empresário Pablo Bueno não vê mais clima que o atleta siga no Tricolor gaúcho.
“O juiz julgou só a liminar, não deu ganho de causa ainda. A primeira instância não é voltada para o esporte. É trabalhista. Mas não tem mais clima, não. O Grêmio que criou esse clima. A gente iria resolver entre nós. O Grêmio não precisava ter ido para a mídia”, disparou Bueno.
Na mesma entrevista, o agente deu mais detalhes sobre o desacerto na hora da renovação:
“Eu fui chamado para renovar com o Ferreira, mas estava esperando uma coisa e o Grêmio veio com outra. O que eles estão oferecendo agora deveriam ter oferecido no ano passado. Eles quiseram renovar sem aumento de salário, sem ajuda de custo de aluguel, e aceitamos numa boa, acreditando na ideia deles de que, se o guri aprovasse no profissional, iria ser valorizado. Mas, quando chegou no profissional, disseram que ele não havia confirmado. Eles usaram o comparativo com o Everton, nos jogando contra a torcida. Pelas propostas que recebeu, o Ferreira esperava ser valorizado. Eu cobro que meus atletas tenham foco, treinem em dois turnos, que tenham coragem. Quando chegou a minha vez, tive de fazer a mesma coisa e defender ele”, concluiu.
Em 2019, Ferreira foi o grande destaque do vice-campeonato gremista no Brasileirão do Aspirantes e, já entre os profissionais, se destacou na reta final do Campeonato Brasileiro.