A pandemia do COVID-19 fez com que o mundo do futebol ficasse paralizado por tempo indeterminado. Na América do Sul, além das competições de cada país, a Libertadores e Sul-Americana também tiveram seus jogos suspensos. Com o avanço do novo coronavírus, a Conmebol já pensa em adiar o retorno da Libertadores, antes marcada para a primeira semana de maio.
Os dirigentes da entidade entendem que devido ao aumento dos casos nos países participantes, será necessário pensar em uma nova data. No dia 12 de março, a Conmebol anunciou a suspensão por uma semana, logo depois, aumentou o prazo para 5 de maio. A nova data irá depender se a situação estará controlada nos países.
Além do adiamento, a Conmebol deve realizar a antecipação das premiações aos clubes da Libertadores e Sul-americana.
A medida chega em um momento que os clubes discutem uma redução temporário nos salários dos jogadores, visto que sem os jogos as equipes deixam de ganhar com bilheteria, novos patrocínio, além das vendas de sócio-torcedor e produtos licenciados caírem.
“Situações como essa exigem respostas rápidas e excepcionais, com o objetivo tanto de preservar a saúde da grande família do futebol sul-americano quanto para reduzir, na medida do possível, o impacto econômico da interrupção das competições”, afirmou o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, em nota oficial.
Todas as equipes que estão na fase de grupos da Libertadores poderão receber de forma antecipada cerca de US$ 1,8 milhão (aproximadamente R$ 9,1 milhões). Isso equivale a 60% dos US$ 3 milhões que eles ganhariam de premiação pelos jogos como mandante, ao fim desta etapa da competição.