Em 2016, o Grêmio saiu da fila de 15 anos sem títulos de expressão após a conquista da Copa do Brasil. Um dos destaques da equipe gaúcha foi o volante Walace. O bom desempenho do jogador com a camisa do Imortal fez com que o Hamburgo, da Alemanha, tivesse interesse no seu futebol.
Atualmente, o meia defende a Udinese, da Itália, apesar da carreira na Europa, o jogador revelou em um bate-papo com César Gabris, da Rádio Gre-Nal, que deseja voltar ao Tricolor, seu time de coração.
“Vontade de voltar não me falta. O clube que me revelou, que tenho amigos e que está no meu coração. O clube que eu amo é o Grêmio. Me deu a oportunidade de ser profissional e realizar o meu sonho. O Grêmio investiu em mim em termos de base e eu só tenho a agradecer. Sou muito grato pelo que fizeram por mim. Sempre que eu entrei em campo com a camisa do Grêmio foi pra representar muito bem”, comentou.
Aos 25 anos, Walace falou sobre a sua transferência para o Hamburgo, no começo de 2017. O volante não concorda com os torcedores que falam que a sua saída foi pela “porta de trás do clube” . Na ocasião, o atleta foi negociado por 10 milhões de euros (cerca de R$ 33,67 milhões), dos quais 60% (aproximadamente R$ 20,2 milhões) ficaram nos cofres do Grêmio.
“Tem gente que acha que eu saí pela porta de trás. Mas durante as Olimpíadas eu tive uma proposta e o presidente disse que precisava de mim, que não me liberaria agora. Que teríamos a Copa do Brasil e eu era importante naquele momento. Eu aceitei. Mas o presidente conversou comigo e disse que em janeiro eu poderia ser vendido. Só me chateio por pensarem que eu saí pela porta de trás. Mas o meu carinho e o meu amor pelo Grêmio não mudam por causa disso”, disse.
“Em agosto de 2016 eu recebi uma proposta do Espanyol e ele não aceitou, dizendo que precisava de mim naquele momento. Não determino um tempo pra voltar. Se fosse bom pra mim e pra minha família uma proposta agora, eu voltaria. Mas tenho contrato com a Udinese. Se vou cumprir tudo eu não sei, mas sou profissional”, concluiu.