Na última sexta-feira (22), os membros do Conselho de Administração do Flamengo aprovaram via online uma nova linha de crédito de cerca de R$ 40 milhões junto ao Banco Santander. Desta forma, o Mais Querido busca garantir o fluxo de caixa no clube até setembro, minimizando os prejuízos devido o COVID-19.
Em abril, o Fla já tinha buscado alternativas com empréstimos bancários para passar por esse período se paralisação do futebol sem maiores problemas.
Sem as partidas que o Mais Querido estaria disputando, Libertadores, Campeonato Brasileiro e Campeonato Carioca, o Rubro-negro deixa de faturar com as bilheterias, visto que em todos os jogos o clube contava com a capacidade máxima ou próxima da lotação total no Maracanã.
Além da bilheteria, o Fla contava com crescimento no sócio-torcedor, porém, sem jogos, a adesão de novos associados não está da forma que a diretoria imaginava.
Com os patrocinadores, o Flamengo também sentiu o impacto, a Adidas, fornecedora oficial do clube atrasou o pagamento de algumas parcelas que estavam previstas em contrato. Já o Azeite Royal rompeu o vínculo com o Fla alegando a pandemia pelo novo coronavírus.
“Em relação à pandemia do COVID 19 que se alastrou pelo mundo e começou a impactar a região em meados de março, a Administração do CRF fez um teste de stress usando as informações disponíveis e projetando um cenário de interrupção de jogos por até 3 meses. A conclusão é de que os impactos financeiros são absorvíveis e não representam risco de continuidade nas operações”, diz o relatório financeiro do clube prevendo os impactos do COVID-19”, diz o balanço atual do Fla.