O meio-campista Alejandro Guerra, chegou ao Palmeiras após ser um dos principais nomes do Atlético Nacional-COL, na campanha que deu o título da Libertadores ao colombiano. Apesar da grande expectativa, o jogador não correspondeu o esperado no Verdão.
Em entrevista ao canal do Youtube do jornalista Jorge Nicola, o gerente de futebol do Alviverde, Cícero Souza, avaliou alternativas para o futuro do meia.
“Quando definimos e montamos o elenco desse ano, o Guerra começou a buscar algumas opções de empréstimo, que até o momento não foram configuradas. Talvez um retorno (ao time) possa existir, mas ainda não tivemos essa conversa por reintegração. O Guerra é um profissional como um dos poucos que eu já trabalhei, ele tem uma capacidade lúdica espetacular, é um ser humano gigantesco e que vem ajudando, inclusive, venezuelanos neste momento aqui no Brasil”, disse.
“Infelizmente, no futebol, quando você fala que tem o Guerra, as pessoas querem saber porque não tem o (Raphael) Veiga, quando tem o Veiga, porque não joga o (Gustavo) Scarpa, quando joga o Scarpa, porque não joga o Lucas Lima. Na realidade, a gente precisa entender que decisões são tomadas, muitas precisam ser só interiores, mas quando você me pergunta sobre alguém que está excluso, eu sou obrigado a elogiá-lo porque ele merece. Mas um clube de futebol também caminha por motivos racionais e valoriza aqueles que estão. O Guerra, enquanto esteve, contribuiu da melhor forma possível. Vamos fazer de tudo para que, ou no Palmeiras ou na equipe que ele vá, ele consiga ter sucesso no restante da carreira”, adicionou.
A última partida de Alejandro Guerra foi há 150 dias, sendo apenas 37 deles por conta da pandemia do COVID-19. O meio-campista de 34 anos tem contrato com o Palmeiras até dezembro.